I VII
cidade que eu tive o batismo eu achava muito lindo
nem dar para esquecer uma porca amamentar
as suas praças floridas dez porquinhos de uma vez
bons espaços de lazer cada um no seu lugar
suas ruas bem limpinhas uma fileira de patos
lugar bom de se viver em cima dágua a nadar
um povo hospitaleiro uma sangria de açude
vale a pena conhecer bastante peixes a pular
II VIII
eu me criei em um sítio me divertia no rio
muito próximo da cidade eran tantas brincadeiras
belo tempo de infância me jogava dentro dágua
com muita fraternidade de cima de uma barreira
cercado de bons amigos as vezes a gente subia
só Deus sabe na verdade em uma tamarineira
o que o coração da gente e pulava de cabeça
passa com tanta saudade descia na ribanceira
III IX
uma coisa que eu nunca criei muitos passarinhos
esquecerei com certeza nos campos onde eu vivia
é a casa onde eu morava em gaiolas de palitos
ao lado de uma represa que eu mesmo as fazia
onde a gente se banhava quase não tinha brinquedo
nadando nas correntezas porém muita harmonia
tive uma vida tão linda bons colegas de infância
pertinho da natureza para minha alegria
IV X
não sai da minha lembrança das pescarias de tarrafas
aquelas manhãs fagueiras como eu tenho recordação
depois de um banho gostoso do cantar da seriema
subir em numa goiabeira iluminando o sertão
comer goiaba atrepado busca va o gado acavalo
curtir de uma tal maneira numa liberta sensação
que se consegue guardar com quase todos os momentos
na memória a vida inteira de plena satisfação
V XI
as margens dessa represa tinha as caçadas noturnas
minha mãe criou demais eram muito divertidas
galinhas,patos e porcos mas tudo fazia parte
coelhos e outros mais daquela beleza de vida
uma vida tão saudável os bailes na vizinhança
em volta dos animais juventude bem vivida
só com a distância eu vejo mas sei que a minha história
quanta falta isso me faz teve um triste partida
VI XII
são tantas recordações vivo em outra região
chega me dar arrepio com muito mais segurança
do cantar dos passarinhos um melhor nível social
em arvoredos sombrios mais conforto e esperança
era tão bom pegar preá mesmo assim ninguém esquece
em fojo a beira do rio nunca tira da lembrança
lembrar de lindas melodias o lugar onde se passa
num envolvente assobio os bons tempos de criança
como eu sinto saudade da minha querida Malhada Areia lugarejo onde eu tive a infância mais bonita dessa vida
ResponderExcluirBelos poemas os seus. Quem é poeta já nasce sabendo fazer poesia.
ResponderExcluirAbração a todos do amigo Aécio.
muito obrigado amigo isso pra mim é muito importante
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