I VII
mãe é talvez o vivente tudo quanto é ruim no mundo
que mais inspira o poeta é sujeito a mãe pegar
por ser uma criatura filha virar prostituta
de amor toda completa em droga se viciar
sua bondade é sem par filho por algum complexo
por isso virou no lar resolver mudar de sexo
a rosa mais predileta para a mãe desesperar
II VIII
a coisa mais triste que há já pensou o quanto sofre
é um filho ir embora a mãe de um deficiente
abandonar a família ver seu filho todo imóvel
sair pelo mundo a fora em tudo ser dependente
e nem lembrar de escrever longe da felicidade
pelo menos para saber sequer sem capacidade
o quanto sua mãe chora para dizer o que sente
III IX
há muita mãe por ai quando o filho fica ausente
separada do marido a mãe só pensa em chorar
órfã de pai e de mãe passa a noite sem dormir
longe do filho querido seu consolo é rezar
seu viver ninguém desenha eo filho não faz seu gosto
não há no mundo quem tenha sofre com tanto desgosto
um coração mais sofrido esperando ele voltar
IV X
existe mãe que possui mãe com mais de cinco filhos
um destino tão cruel para mim é uma heroína
ver seu filho marginal a pessoa aqui na terra
preso dentro de um quartel que mais coisa boa ensina
seu coração é humilde irão para o céu espero
quando alguém te agride por que eu as considero
deve ferir até o céu figuras muito divinas
V XI
se ver muito hoje em dia quem já perdeu sua mãe
mulher sendo agredida carrega na vida um medo
filho ameaçar a mãe a minha mãe tão querida
como se fosse bandida foi embora muito cedo
querendo mudar seu rumo ser humano que mais sofre
morro mas não acostumo seu coração é um cofre
com certas coisas da vida de guardar qualquer segredo
VI XII
todo mundo se diverte cada mãe tem seu destino
só a mãe fica no lar seus momentos de fraqueza
para cuidar de criança deveria ser tratada
ou mesmo para cozinhar com bem mais delicadeza
desfruta tão pouco a vida amor ela tem de sobra
e na hora da dormida é talvez a melhor obra
é a última a deitar feita pela natureza
mãe é tudo de bom
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