I V
meu jardim, verde e amarelo era tanta liberdade
desse seridó tão belo na minha felicidade
eu te amo com carinho tinha esperança e fé
me orgulho ser do sertão em cima de uma mangueira
sou um pássaro de emigração passava a manhã inteira
que abandonou seu ninho chupando manga no pé
II VI
sou grato por tudo que tenho a tarde ia no roçado
é por isso que mantenho tirar ração para o gado
ligado a Deus meu viver olhar a plantação de arroz
até por minha residência uma infância tão querida
a divina providência que muita gente na vida
eu costumo agradecer só vai dar valor depois
III VII
a natureza querida tempo bom que acabou-se
por ter me feito na vida é naquela vida tão doce
um poeta Nordestino que o poeta se inspira
criando bode na peia lembro até do pôr do sol
no sítio malhada areia quando eu ia com anzol
vivi quando era menino pegar algums traíras
IV VIII
onde eu brincava de bola talvez não vá mais morar
que estudei na escola nesse querido lugar
da melhor educação mas nele ficou minha história
quando no rio eu pulava por mais que eu tente resistir
toda vez me transformava eu nunca vou conseguir
num verdadeiro mergulhão tirá-lo da minha memória
nessa malhada areia eu tive os tempos de criança melhores que alguém já conseguiu ter
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